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Você sabia que amamentar pode diminuir seu risco de ter câncer?

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    COP onco
  • 8 de ago.
  • 2 min de leitura
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Por Dra. Nathalia Ramalho*

A amamentação é um gesto de amor que traz inúmeros benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe. O leite materno é o alimento mais completo para o recém-nascido, oferecendo tudo o que ele precisa nos primeiros meses de vida: nutrientes essenciais, proteção imunológica e vínculo afetivo.


Para o bebê, o leite materno:

  • Contém anticorpos que ajudam a proteger contra infecções e doenças, como otites, diarreias, infecções respiratórias e alergias;

  • Reduz o risco de doenças crônicas no futuro, como diabetes tipo 2, obesidade e hipertensão;

  • Favorece o desenvolvimento neurológico e cognitivo;

  • É de fácil digestão, adaptado às necessidades do sistema digestivo imaturo do recém-nascido;

  • Contribui para o fortalecimento do vínculo afetivo com a mãe, promovendo segurança e acolhimento.


Para a mãe, a amamentação também oferece importantes benefícios:

  • Estimula a liberação de ocitocina, hormônio que ajuda o útero a voltar ao seu tamanho normal e reduz o risco de hemorragia pós-parto;

  • Auxilia na perda de peso adquirida durante a gestação;

  • Diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2;

  • Fortalece o vínculo com o bebê, favorecendo o contato pele a pele e o reconhecimento das necessidades da criança.


E, além de tudo isso, diminui o risco de ter câncer:

  • Endométrio (a parte interna do útero): A amamentação foi associada a uma redução de 11% no risco de desenvolver câncer de endométrio. Esse benefício já pode ser observado a partir de 3 meses de amamentação. A razão pela qual a amamentação é protetora não é conhecida; acredita-se que baixos níveis de estrogênio (um hormônio feminino) durante a amamentação podem ter um papel protetor.

  • Mama: um efeito protetor da amamentação foi demonstrado em múltiplos estudos. A magnitude do benefício depende da duração da amamentação e é estimado que, a cada 12 meses de amamentação, há uma redução de 4,3% no risco relativo de câncer de mama. Um mecanismo possível para esse efeito protetor é o atraso no retorno das ovulações.

  • Ovário: a diminuição do risco varia entre 15 e 50%, aumentando com um maior tempo de amamentação. O mecanismo para a redução pode ser a diminuição do número total de ovulações durante a vida.


Além de todos esses aspectos, a amamentação é prática, econômica e sustentável. Se você é mãe, amamente seu bebê de forma exclusiva até 6 meses de vida e acompanhado de alimentos até pelo menos 2 anos de idade. Se você conhece uma mãe que está amamentando, existem várias formas de apoiá-la. Promover e apoiar o aleitamento materno é investir na saúde física e emocional de toda a família.


Converse com seu médico e não deixe de realizar seus exames. A COP - CIRURGIA ONCOLÓGICA DE PERNAMBUCO tem profissionais especializados para orientação e tratamento. Marque sua consulta.


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* Médica Ginecologista pelo IMIP com especialização em Ginecologia Endócrina, Climatério, Contracepção e Ginecologia Infato-puberal pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Membro da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO, da Sociedade Brasileira de Climatério - SOBRAC, da The Scientific Network on Female Sexual Health and Cancer, da International Menopause Society e do Grupo EVA de tumores femininos. 


 
 

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